crescem de um modo estranho em mim
Preciso de um tempo para saber quais foram
quais morreram e quais vivem
e ainda por que dizem tanto ao meu coração.
Uma delas é minha preferida
Seu aspecto lindo me chamou a atenção.
Tem um ar fantasmagórico
À noite se torna branca
em plena escuridão.
Ela não tem nome e eu não preciso saber
Botanicamente sim, eu sei.
Eu estava a andar sem rumo mesmo
Pois o parque possui muitos caminhos
A saudade me levou a tantas sombras, de minha memória botânica
O perfume úmido do lago, me faz lembrar que foi ontem
Que a obscuridade, a luz destas árvores e o calor deste mesmo sol que eu odeio, é o que me trouxe de volta de onde nem mesmo sabia...
Ellen Augusta