Coração dos comuns mesmo...
destes que por qualquer coisa sangra e chora, também fere o suficiente.
Porém, reveste-se de pedras, escondido com medo de ter revelado seu segredo.
Eu não sinto, e quando sinto, sei quanto dói perceber, admitir.
Não creio, nem em mim, nem em quem pode me amar.
Nego até a morte a possibilidade do sentimento,
pois espelha a possibilidade de sofrer,
doer mais do que o usual.
Um belo sofrimento, mas sim, dói como a vida.
A dor de todo o dia não é a mesma que sinto,
quando lembro dos teus olhos, da sensação de riso e alegria
que você me provoca.
Quando todas as vezes, tendo destruir o que me arrebata
Sou destruída pelo que tanto evitei em mim.
Olhando para trás, vi que o amor sempre andou comigo e eu o desprezei.
Ele me carregou no colo, me idolatrava. Eu era apenas medo.
A frieza de um metal, água e fogo cortado com sal.
A paixão crava na pele e é como uma tatuagem.
Mal sinto a dor e já gostaria de sentir o mesmo efeito,
As marcas dolorosas também podem ser boas... depois...
quando o tempo passa.
Agora, só quero que fique.
Ellen Augusta