Eu tentava consertar a casa, a geladeira que não funcionava, a terra que estava no chão.
Na mesa com os mortos estava. Não sabia, mas sempre estive com eles.
E não mais precisavam da casa.
Tentando consertar tudo, destruindo, restando apenas uma vela no escuro.
Raiva e pena, uma pena infinita, que não se pode entender.
Uma casa interna, com janelas de olhos de lágrimas, por todas as coisas que queria fazer.
Ela morreu de tristeza. A mataram. A casa também a matou.
A casa ruiu dentro de mim.
Pois sua dor se findou.
Ellen Augusta