Nesta postagem apresento o livro de Renato Russo: http://desobedienciavegana.blogspot.com.br/2015/04/legiao-urbana-e-o-livro-de-renato-russo.html e neste link: http://desobedienciavegana.blogspot.com.br/2014/06/brasilia-de-ontem-copa-do-mundo-de-hoje.html falo sobre o contexto de Brasília e a Copa do Mundo.
materiais do seu acervo |
E por coincidência este mês é aniversário de morte dele, peguei o livro de vez e resolvi terminá-lo, pois havia parado de ler nos momentos difíceis de sua vida.
Quantas vezes havia uma lágrima nas coisas que eu escrevi. |
Uma letra falando de dois amigos que iriam lhe salvar de afundar num mundo triste da noite, bebedeiras e solidão |
Coisas pessoais, diários de suas angústias, igualzinho aos meus... eu escrevia essas coisas tb. |
Esse poema, eu fui ler em voz alta para ouvir meu Inglês, que não é essas coisas.... chorei um monte, de tão triste seu significado... |
Um filme onde Renato Russo atuou, um cadáver de um afogado que apareceu na beira da praia e Renato com mais outro casal o encontram, e suas reações diante do esperado... |
Viver invisível, transparente, e, no caso dele, sendo de matéria tão profunda, tão significante.
Desprezei cada uma dessas pessoas, algumas bem famosas da música ou da cultura brasileira, porém, como saber o que se passa com o outro?
É melancólico, a ponto de eu deixar o livro tantas vezes, e não poder retornar, mas o fiz.
O mais importante no livro é que o autor fez uma pesquisa e tanto, musicalmente, historicamente, com muito respeito e sabedoria.
#Digam o que disserem
O mal do século é a solidão
Cada um de nós imerso em sua própria
arrogância
Esperando por um pouco de afeição#
É impressionante como um jovem pudesse ter tantas qualidades, ser tão profundo, e ao mesmo tempo ter tanta dor, tanta coisa a dizer, tanta vontade de ser amado.
É de se esperar que a humanidade, medíocre,lhe tenha negado tanta coisa, o mal do século, tenha lhe afetado, como afeta a mim e a tantas pessoas... a solidão na alma e nos ossos.
#Não, não, não, viver é uma dádiva fatal.
No fim das contas, ninguém sai vivo daqui.#