É quando saio desse meu horizonte tão curto, tão finito, e me permito ouvir, perguntar, as respostas parecem que acertam meu coração.
Hoje aconteceu. Não foi nada genial, não foi nada transcendente. Foi comum, foi cotidiano, mas o fato de conversarmos, me deu tanta esperança, me tirou deste mudinho de preocupações bestas e inúteis. Sim, era assim que me sentia.
Ela me disse coisas muito simples, o tempo não existe, e vale a pena continuar. Não importam os outros, importa o sonho. Assim, não nestas palavras, seguiu o rumo dessa conversa.
Mudei as palavras, pois escrevo. Escrever também é criar, e não consigo ser "literal" em quase nada. Eu sou literatura em toda a parte. Um pouco de fantasia literária, um pouco de drama, afinal, a vida é minha. As suas palavras, as exatas, estão aqui até agora. As lembro muito bem.
Citamos exemplos dos sonhos, dos nossos sonhos, citamos o tempo e como ele age. E tudo isso porque arrisquei fazer uma pergunta, uma pergunta que iria expor toda a minha fragilidade. Mas fiz.