Acordar cedo, que tortura fascinante, que algo impossível de ser feito em qualquer momento da vida, nunca estou preparado, nem sei se preciso tanto desse feito.
Hoje por fim, acordei de um sonho. Acordei e aquela névoa se manteve sobre o quarto e as janelas. E me perguntei risonho, por que diabos sonho de maneira tão real. E por que dessa vez acordo tão cedo, com a sensação de ainda estar lá, no lugar em que nunca mais irei voltar.
Móveis, objetos, aconchego, a luz obtusa de uma janela distante. O quarto, também, o quarto triste, de um lugar que não mais existe, num espaço que apenas cabe nos metros quadrados de um sonho. Uma cena que apenas eu posso entender.
Um espírito desgraçado, que perdeu qualquer chance de voltar à sua terra natal.
Hoje por fim, acordei de um sonho. Acordei e aquela névoa se manteve sobre o quarto e as janelas. E me perguntei risonho, por que diabos sonho de maneira tão real. E por que dessa vez acordo tão cedo, com a sensação de ainda estar lá, no lugar em que nunca mais irei voltar.
Móveis, objetos, aconchego, a luz obtusa de uma janela distante. O quarto, também, o quarto triste, de um lugar que não mais existe, num espaço que apenas cabe nos metros quadrados de um sonho. Uma cena que apenas eu posso entender.
Um espírito desgraçado, que perdeu qualquer chance de voltar à sua terra natal.