Com o frio que fez hoje lembrei da banca de churros do Papi, o uruguaio, que fica lá na rua Nova York. Ele é a cara do Pepe Mujica. E é o rei da simpatia. Ele vende o churros de goiaba, totalmente vegano. E delicioso.
Conheci ele quando passamos pela rua e meu OlhO captou a palavra
Goiaba! Puxei meu marido e disse: ali tem
opção vegana de
churros. Pois eu conheço a massa de churros. A receita espanhola é vegana. Foi o que me confirmou Papi, o churreiro que entende tudo, e que me queria fazer provar a massa a qualquer custo! Eu tive muito trabalho para dizer não, queria me certificar de que era realmente livre de leite, ovos, etc... Mas logo ele nos convenceu, com seu espanhol fluente, muito misturado a um português igualmente fácil de compreender. Eu, pelo menos entendi tudo, pois adoro linguagens, gírias e misturas locais.
Óbvio que eu tinha que perguntar, sobre o Churros do
Chaves! Eu já sabia, mas puxei assunto com ele. Ele me explicou que é o churros espanhol. A receita, como disse acima é a mesma: farinha e água. Com açúcar. Costumam fazer uma rosca gigante, e cortam em pequenos pedaços, como vemos no capítulo do Chaves. E não tem recheio, que é para molhar no chocolate. Lá eles costumam tomar com
chocolate quente, como tentou fazer o professor Girafales, mas não deu, pois o Chavito estava embaixo da mesa roubando os churros.
E o mais legal é que todo mundo que chega lá comenta sobre o churros do Chaves, conta Papi. Mostrando que Chaves é ícone não só para mim.
Em vários momentos fui ali conversar com ele, e comer churros de montão. Papi atende a todos e sempre tem uma palavra, uma história para contar, sobre sua vida, sobre seu trabalho. Se alguém quiser aprender sobre como atender bem, ser próspero no trabalho e na vida, não precisa fazer cursos, coisas complicadas, basta ir ali e ver como ele trata as pessoas. E no verão tá valendo churros também. Basta tomar um refresco de
tamarindo.