Foto Marcio de Almeida Bueno/http://diretodeportoalegre.blogspot.com.br/ |
Fomos conhecer o Palácio do Ministério Público. Ele apareceu, destacou-se em nossos olhos, e entramos nele.
Um prédio antigo, uma história para contar.
Estava em exposição as esculturas de Mauri Valdir Menegotto, tornando as pedras e madeiras lisas e suaves...quase pensei que fossem sabonetes, chocolates, algo tão macio... tudo menos pedras...
Depois fomos almoçar no Chinês vegetariano Formosa, ali na Jerônimo Coelho. Lá tem opções veganas e um atendimento sorridente.
E o resto do dia foi caminhar de encontro a coisas internas, lá onde eu faço psicoterapia. Ver o que se esconde dentro. Algo que consegue ser mais sombrio que as pedras do Palácio e as pedras brutas, depois lisas, ou a madeira rude, depois macia, que o autor tornou poético. Ou pesadas, pois eu preciso retirá-las uma a uma, de um século de carregá-las. Ou voluntariamente, ou por que me foram colocadas para as levar...
Pedras por pedras, alguns a transformam nestas obras, quem tem mais paciência.
Eu vou tirando-as de mim. Todas as palavras são usadas para tentar descrever em parte o que se encontra escondido no sombrio da alma, mas vai sendo clareado, ficando mais leve, deixando de ser pedra.
E o mais importante: não as carrego mais. Nunca mais.