sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Geração Facebook - Quando ser e parecer se confundem


Minha saúde está ótima! Meu médico me disse para parar de suplementar minhas vitaminas, pois está tudo ok. Mas de vez em quando aparece um surtado para fofocar que estou, sou, pareço doente, por que sou vegana. Se isso viesse de um analfabeto, até entenderia.
Mas não. Essas ideias vem da Geração Facebook. Gente que não lê, não entende e opina.
Sobre tua vida!

Eu já fui muito 'avaliada' em minha vida por parecer algo, sem nunca ter sido nada daquilo. E carrego lá minhas mágoas. Não sou hipócrita de dizer que não levo mágoa nem rancor. Levo sim. E não perdoo.
Tem gente aí cheia da religião que é também cheia de maldade. Perdoa e fica cobrando. Eu não perdoo e não cobro. Eu sempre procurei cultivar a bondade, sou uma pessoa positiva, apesar de não 'parecer'.
E como cansa perceber que você está sendo julgada de maneira completamente equivocada, por vezes por quem você considera um amigo, ou até uma pessoa que supostamente pensa. Ou, como neste caso, por idiotas, que você nem conhece, mas fica te citando, nas redes sociais.
Julgamentos fazemos a todo instante, é natural. O problema é quando você julga de dentro de sua pobreza mental, e não enxerga o outro. Comete erros. Julga mal. Já percebi isso em muitas vezes em que fui julgada por parecer algo, por não parecer, por ser alguma coisa, por não ser, enfim...Por não ser o que as pessoas esperam de mim.

Eu já fui julgada ser uma pessoa nervosa quando era um poço de calma e o inverso também já ocorreu. Já fui acusada de egoísta quando ajudei. E quando sou má, ninguém sabe.
Não sou atéia completamente.
Mas há quem me considere mui crédula.
Eu já fui até descrita fisicamente em um site, mas numa boa, pois a pessoa achava que me conhecia (claro que totalmente ao contrário do que sou...).
Não sei onde andam essas pessoas, mas não se atrevem a me conhecer. Por que têm medo do que encontrarão.


Eu tenho amigas no Facebook, leitoras/escritoras. Eu mesmo sou produtora de conteúdo e faço, assim como divulgo minhas ideias e coisas que acredito nessas redes sociais, que são ferramentas, não algemas.
Mas tenho suportado cada vez menos essa gente sem miolos, que entra para nos ofender, falando mentiras, sem leituras, sem embasamentos, sem estudo de espécie alguma, apenas coisas que ouvem falar...gente que não leu um livro de Arqueologia, mas vem com teoria sobre os homens (e as mulheres? nada...provando que ignoram) das cavernas (e o das planícies, desertos, etc?), se eles comiam carne ou não, como se isso importasse à nossa alimentação de agora... Um assunto que até hoje não é consenso até entre esses profissionais, onde trabalhei nesta área por mais de seis anos, lendo livros de arqueólogos mundiais, e vem gente querer dar aulinha, tenha dó!
Povo que vem dar piti por que briga com o macharedo/mulheredo vegano, depois fica com invejinha de veganos e começa a falar mal. É sintoma viu? E a pessoa não se dá conta... mas a gente nota.
Ai gente, vão arrumar um voluntariado para fazer. Há coisas importantes, livros, artigos, trabalhos na rua, em institutos, para fazer. Em vez de você ficar teclando nesse celular inútil, feito um analfabeto digital.
Com um mundo inteiro de tecnologia de pesquisas à disposição, as pessoas continuam cada vez mais ignorantes, te perguntam tudo, olham a foto e não entendem nada, te perguntam tudo! Não são capazes de ler um texto até o fim. Se entediam com textos longos, não leem nada e ainda por cima se enojam com pequenos erritos de português, como se fossem pessoas letradas...pobre populacho!
Outra coisa que considero o cúmulo da falta de educação é estar na rua, num restaurante com alguém, e a pessoa pega o celular e começa a usar o Face. Eu vi um casal esses dias... maior depressão...A guria murchou na hora. Antes até existia a desculpa de que poderia ser uma ligação urgente, mas hoje todo mundo sabe que é o tal vício do Facebook, que brega e que falta de percepção. Mau gosto total.
Ellen Augusta
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