quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Feliz Natal, pobre animal

Ao ver um cachorro rasgando uma sacola de lixo para conseguir pegar um osso, como não sentir nojo, repulsa, asco,

do animal humano?

Essa foi a cena que desagradou meu dia, e que trouxe lá do fundo do meu ser, a velha desesperança.

A mesma que ora enterro, ora vem à tona, conforme o dia lá fora, ou a minha disposição interior.
Eles perderam o rumo - domesticados, escravizados - e vagam pelas ruas, a procura de comida, abrigo e carinho. Era de nossa responsabilidade, o afeto e proteção. Hoje, é preciso permitir a liberdade aos animais. Devolver, deixar-lhes a paz, e antes disso, como numa guerra, lhes dar o mínimo necessário, comida, remédios e amor. Mas o que se faz, é o pouco, que não conseguimos sequer fazer a nós mesmos ou o muito, a maldade reflexa.
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