domingo, 14 de setembro de 2014

Sarau poético musical - letras solitárias, leitura em conjunto

A escrita quase sempre é um ato de solidão, escrevemos sozinhos, mesmo que dentro de nós exista o outro como objeto de nossa escrita, ou milhões de ideias que depois se traduzem em palavras.
As palavras no papel, se tornam públicas, pelo menos é o que quase todo escritor deseja. Ele quer expressar, e para tanto, há uma vontade de ser lido. Nem sempre, mas quase sempre.
Já escrevi para ninguém, já desejei a escrita como um ato sagrado, sem a necessidade dos olhos dos outros. Mas o mais emocionante é saber que você foi lido.
Participamos, eu, meu marido e meu sogro, do Sarau Poético Musical que acontece na Garagem dos Livros, mensalmente.
Ali descobri o aconchego de ser ouvida, de compartilhar, mas sobretudo ouvir.
Cada um tem ali um trabalho seu, uma leitura que o traduz, ou que simboliza seus gostos.
Dessa vez eu li uma poesia minha e A Minha Tragédia, poema de Florbela Espanca.
Florbela o escreveu de uma forma tão íntima, suas angústias ou seu encantamento poético, há tanto tempo passado, mas que me traduz, tão bem como aos seus secretos pensamentos.
Eu declamei o poema que eu fiz: O frio a faz respirar.
Leia e veja ele aqui: http://desobedienciavegana.blogspot.com.br/2014/06/o-frio-faz-respirar.html
A seguir postarei mais fotos e materiais - aguarde!
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