quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Viajando na própria cidade - Porto Alegre está cheia de turistas...

O centro está repleto de turistas! No ônibus encontrei uma família de alemães. Reconheci que não eram daqui, pela linda blusa turquesa que a senhora estava usando, bem diferente das nossas roupas...
Ela veio sorridente pedir se eu falava inglês. Disse que não. Ela me mostrou o mapa, através dele nos comunicamos.
 É a segunda vez que falo com alguém por meio de mapas. No albergue de Porto de Galinhas, falei com uma coreana através de mapas, cada uma dizendo onde morava, para onde ia, quanto tempo ficou em cada lugar, se eram bonitos ou feios. Há coisas universais na linguagem!
No Nordeste o turista é tratado conforme o que carrega no bolso. Eu fui bem tratada em alguns lugares. Em outros, conforme nosso sotaque (que era bem evidente, embora eu pensasse até então que não falava com sotaque), o preço das coisas triplicavam. E recebi muitas informações erradas e tentativas de pilantragem. Acho que no mundo inteiro tem essas coisas. E além de tudo, no exterior, grande parte odeia os turistas, especialmente se forem latinos ou de outras etnias, que bem sabemos, sofrem preconceitos.
Dr Chapatin - bagunça no avião
Chapolin Colorado em Acapulco - quem não viu?
Que vergonha eu não saber falar nem muito obrigada em inglês! E houve uma ocasião em que uns africanos estavam em meu ônibus e eu não podia falar em francês onde era o banheiro! Que pouca vergonha, pois fiz curso de inglês e francês, embora nunca tenha terminado os dois. O Espanhol eu adoro, entendo bastante, leio e ouço. Embora fique embaraçada com os sotaques locais, que variam.

Chapolin vai ao hotel ajudar os hóspedes que não têm grana para pagar a conta.
O turista dá a maior bandeira, tudo nele está escrito: sou turista e não conheço nada aqui. Eu acho isso perigoso, pois estamos frágeis diante de possíveis pessoas mal intencionadas... Mas isso não pode ser obstáculo para os corajosos que querem descobrir o mundo.
A comida para os veganos no exterior deve ser um grande obstáculo, mas nada que uma pesquisa básica não ajude muito. Pois no resto do mundo o veganismo é muito mais comum do que aqui. E as pessoas não fazem cara de outro planeta quando você fala que é vegano..
O querido Super Sam e Chapolin passam a noite no mesmo quarto, sem que um visse o outro, num dos melhores episódios: Hospedaria Sem Estrelas!
Eu sou muito medrosa. Meu sonho é conhecer Portugal. Mas antes disso preciso perder muitos medos, sobretudo o de avião!
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