sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Tarde demais
Você não teve culpa
Você não sabia
Nossa dor foi ter nascido
Eu te vi e sentia a mim mesma
O corpo tão frágil e sofrido
A dor da alma
Translúcida na falta do ar.
Como era inesperado!
Da morte feliz no mar profundo...
À uma cama de hospital
Com uma cruz na alma e a dor no corpo.
Eu não me perdoo
Ainda não
Eu quis morrer todos os dias
O oceano a me chamar
A luz de um farol a brilhar
Os pés na areia
Lágrimas de sal
À espera de um sonho
Que suplantasse todos os outros
Em que te vejo por dentro
Não. Fiquei aqui, só.
Quase, quase todos contra mim.
E a verdadeira versão dos fatos
Somente o que hoje é meu espelho
Soube!
Ellen Augusta
Meu mundo e nada mais - Guilherme Arantes
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