(procuro esta música a anos e encontrei!)
Quando a lua tão formosa, tão serena,
banha de esplendor a praia, com seus raios sobre o mar.
Uma esteira de luz guia a canoa,
que na noite constelada,
vai singrando o mar!
Eu me lembro de um bravo canoeiro,
que no mar seu cativeiro, passa horas a cantar.
O murmúrio vem de tão distante,
canoeiro errante, teu amor é o mar!
Lembro da jornada alegre e matutina, a canoa parte pequenina
num adeus, que a própria brisa doce carregou.
Mas triste é quando se aproxima o temporal, e o canoeiro bravo,
que partiu, e ainda não voltou!
Onda, porque choras lágrimas cantantes.
Tuas vagas rolam soluçantes, sobre a alvura dessas praias cheias de luar.
Escuta aquela voz que vem lá do infinito,
canto tão bonito que parece ser o próprio mar!