segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Feira do Livro e a Bienal do Mercosul terminaram juntas...

 Nos últimos dias da feira, fui passear por lá... Ganhei este livro, na palestra sobre a Comissão da Verdade, organizado pela Maria do Rosário, ministra dos direitos humanos, da qual sou fã! É uma coletânea de artigos sobre o tema. Os livros já tem destino certo. A feira do livro só teve escritores desconhecidos e livros um tanto caros. Mas, adoro passear por ali. Fiz amizade, reencontrei pessoas. Apesar de a patrona ser uma mulher (sei que é por que é moda agora, mas dou todo meu apoio), achei a feira um pouco miúda...
 Depois fui dar uma última volta na bienal do cais do porto, que estava lindo... todo iluminado pelo sol.


 Alguns aspectos da bienal.



 essa foi a instalação que eu mais gostei, cantores da Colômbia, pessoas comuns que fizeram e cantaram suas próprias canções sobre um massacre que viveram.
 Essa obra é de Cuba, o artista mandou divervos equipamentos estragados para a bienal, e fará uma troca por novos, já que lá é proibido a compra desses materiais. Tais objetos passarão como arte, e é arte de fato, e doadores podem levar equipamentos como pen drives com informações, para serem levadas. Ativismo arte.
 Essa é uma exposição polêmica, com embalagens simbolizando o negro e o branco. O autor comprou embalagens em diversas partes do mundo. Achei a explicação dos monitores (vi a explicação de dois, em dois dias diferentes)  um pouco preconceituosa, principalmente com relação aos animais. Exemplo, havia uma embalagem de leite de soja, e a monitora perguntou em tom de deboche, "quem de nós aqui tem leite de soja em casa?" e eu respondi que tinha. Ou seja, o autor estava questionando a embalagem, mas esse tipo de comentário nada tem a ver com a arte em si. Muita gente tem intolerância à lactose e não necessariamente é gente rica. (eu tomo leite de soja por opção, pois sou vegana) Aliás, todos os adultos perdem a enzima para degradar a lactose, pois o leite é feito para crianças.
A embalagem de mate mostra um barão, simbolizando a exploração de alguns poucos donos de terra sobre a maioria, exatamente como acontece hoje com as fazendas de gado. Gostei.
Prefiro ver as obras sem ninguém para me explicar, na boa.
 Este autor denuncia diversos abusos, até mesmo os testes em animais, morte de animais para servir de carne e o lucro das indústrias com base na exploração dos animais. Chama-se Miguel Luciano. Para ver diversas obras basta digitar o nome dele no Google.
 O vídeo feito em Teutônia chama-se coral de queixas e foi o melhor da bienal. Maravilhoso!
 Paisagem urbana...
 alguns cantos do cais
 dinheiro público foi aplicado aqui, e está tudo desativado e desmoronando...
As duas obras, a dos cantores da Colômbia e a dos cantores de Teutônia foram o melhor da exposição, o restante, francamente, não precisava estar ali.
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