sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Relembrando os tempos de fanzineiros....

Estamos fazendo uma limpa numa caixa de fanzines. E achamos coisas encantadoras, lindas demais!
Este cartãozinho do Chapolin, em espanhol, que deveria ter feito parte de uma coleção infantil de algum outro país latino...
Ele colocou na minha mão e pediu para eu fechar os olhos. Quando abri, amei o presente!
Eu trocava cartas durante minha adolescência. Era para falar de música, mas muito mais para trocar materiais, conhecer gente de fora, esperar o carteiro com coisas lindas, fitas K7, CDs, fanzines, fliers de bandas góticas, pesadas, diferentes... coisas desse tipo e muito mais. Mas não guardei praticamente nada.
Se guardou muita coisa. Eu não gosto de guardar nada. Aliás, o passado me incomoda, mesmo que seja bom. E hoje achamos maravilhas, eu adorei cada coisa que vi. Essas fotos acima ficaram desfocadas, a câmera não ajuda muito. É de um artista chamado Alex Cabral. Ele fazia essas instalações e fotografava.
Essas também são dele.

Um livreto sobre doenças sexualmente transmissíveis, em inglês. Super colorido e louco...

Aqui o interior. A câmera é uma ofensa à fotografia, mas em breve teremos uma melhor.

Esta é uma pin up super colorida...
Nestas trocas descobrimos genialidades anônimas, criatividade sem limite, humor e poesia...
A lendária carta social, que foi criada para pessoas carentes, mas na prática é usada na sua totalidade por fanzineiros...
Ele fez uma seleção dos melhores e me deu o resto, que também é lindo demais... Havia até um fanzine do Dado Villa-Lobos da Legião Urbana, que sou fã!!!!! O fanzine era da gravadora dele e acompanhava um CD. Estes materiais eu guardei, mas não por muito tempo, pois irei mandar para meus amigos, muitos que conheci por correspondência também e que mantemos amizade até hoje, apesar de tantas mudanças, internet rápida, etc... Poesia é poesia...
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